A Confederação Brasileira de Wrestling é a entidade responsável pelo Wrestling nacional em seus estilos greco-romano, livre e feminina. Além de gerir também o Beach Wrestling ou Wrestling de praia, esporte não olímpico. É também a mais jovem confederação entre as que dirigem modalidades olímpicas no país nos jogos de verão, com apenas 29 anos de existência.
Em 1979, o Wrestling era apenas um setor dentro da Confederação Brasileira de Pugilismo. A autonomia só foi conquistada em 1988, ano em que foi criada a Confederação Brasileira de Lutas e que marca a primeira participação do Wrestling brasileiro nos Jogos Olímpicos, na edição de Seul, com Floriano Spiess no estilo greco-romano e com Roberto Leitão no estilo livre. Roberto Leitão ainda representaria o país nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992 se tornando o único atleta masculino a participar de dois Jogos.
O ano de 1999 foi marcado por divergência na gestão da modalidade. Os dissidentes liderados por Pedro Ernesto Prado Ferreira da Gama criaram a Confederação Brasileira de Luta Olímpica Amadora. Um ano depois, em 18 de abril de 2000, finalmente foi criada a Confederação Brasileira de Lutas Associadas, nome alterado em 2015, em virtude da mudança adotada pela entidade que rege o esporte mundialmente, a outrora Federação Internacional de Lutas Associadas e agora United World Wrestling.
A mudança de gestão iniciada em 2000 resultou na volta brasileira a uma edição de Jogos Olímpicos. Antoine Jaoude representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, e desde então o país conseguiu se classificar para todas as edições dos Jogos Olímpicos, com Rosângela Conceição, em Pequim 2008, Joice Silva em Londres 2012 e uma delegação recorde nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 com cinco atletas: Eduard Soghomonyan, Joice Silva, Lais Nunes, Aline Silva e Gilda Oliveira. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020/2021 competiram Eduard Soghomonyan, Lais Nunes e Aline Silva.
Atualmente a Confederação Brasileira de Wrestling é presidida por Flavio Cabral Neves, cujo principal objetivo é tornar o esporte nacional fortalecendo suas federações filiadas e investindo nas categorias de base para propagação da modalidade de acordo com o seguintes itens:
Missão
“Promover e incentivar o Wrestling como esporte escolar, formando técnicos e atletas, levando o Wrestling Brasileiro ao pódio como destaque no cenário mundial. “
Visão
“Ser reconhecido como um esporte de transformação, desenvolvimento social, disciplina e orgulho olímpico nacional.”
Valores
“Transparência, Coragem, Força, Perseverança, Caráter e Respeito”